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PARADOXO: BASES BOLSONARISTAS E  DO PL PEDEM VOTOS PARA CANDIDATOS DO PT EM PAULISTA 

Alianças contraditórias nas eleições internas do PT geram confusão e repercussão nos bastidores políticos.

Por: Redação Fama Fonte: FAMA
04/07/2025 às 01h32 Atualizada em 04/07/2025 às 02h03
PARADOXO: BASES BOLSONARISTAS E  DO PL PEDEM VOTOS PARA CANDIDATOS DO PT EM PAULISTA 
Reprodução internet

Faltando menos de três dias para o PED,  eleições internas do Partido dos Trabalhadores (PT), em Paulista, acontece um fato inusitado e tem chamado atenção: lideranças ligadas ao bolsonarismo e ainda filiadas ao Partido Liberal (PL) estão pedindo votos para candidatos do PT na disputa pela presidência do diretório municipal, principalmente, os ligados ao governo Ramos, que embora ele "deu ordens" para ninguém se meter, segundo fontes, acontece de forma contrária por aliados.

O movimento, que ocorre de forma silenciosa, gerou desconforto e chegou a mobilizar o deputado federal André Ferreira (PL), que foi acionado para tentar conter a articulação considerada contraditória. Nos bastidores, a movimentação é vista como uma tentativa de setores bolsonaristas de manter influência política, mesmo dentro de um partido historicamente adversário e desespero dos candidatos.

Com a perda de protagonismo de Jair Bolsonaro, agora inelegível,  e a pressão da Justiça, principalmente sob a vigilância do ministro Alexandre de Moraes, o Xandão, figuras da direita têm buscado se reposicionar politicamente. Para muitos, trata-se de uma “virada de barco” para garantir sobrevivência nas próximas disputas eleitorais.

A interferência nas eleições internas do PT, que deveriam ocorrer de forma autônoma e democrática, levanta questionamentos sobre o real interesse por trás de algumas candidaturas e apoios. O processo, que deveria reforçar o fortalecimento das bases petistas, parece estar sendo contaminado por um jogo de bastidores onde o “poder pelo poder” fala mais alto.

A situação em Paulista ilustra um cenário em que, na prática, PL e PT estão “juntos e misturados”, contrariando os discursos públicos de antagonismo. Apesar das tentativas de negação ou de neutralidade, a movimentação revela uma crise de identidade política e a fragilidade das estruturas partidárias locais.

Esse reflexo pode vir à tona com consequências ainda maiores em 2026, quando o jogo do poder se intensifica e Lula parte para a reeleição. Até o momento, não há um candidato com força suficiente para barrá-lo. Apesar do desgaste natural de um terceiro mandato, o presidente ainda tem tempo e margem para administrar as adversidades e buscar o êxito de um quarto ciclo no poder.

A estratégia adotada, no entanto, é vista por muitos como um 'tiro no pé' a médio e longo prazo."

 

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