Domingo, 13 de Julho de 2025
21°C 27°C
Olinda, PE
Publicidade

CÂMARA DE OLINDA VOTA NESTA QUINTA (26) ADMISSIBILIDADE DE PEDIDO DE IMPEACHMENT CONTRA MIRELLA ALMEIDA E CHIQUINHO.

Protocolo inédito é assinado pelo advogado Antônio Campos e alega possível falta de transparência, ausência de prestação de contas e descumprimento da legislação sobre transição de governo.

Por: Redação Fama Fonte: redação famamax
25/06/2025 às 01h25 Atualizada em 25/06/2025 às 02h40
CÂMARA DE OLINDA VOTA NESTA QUINTA (26) ADMISSIBILIDADE DE PEDIDO DE IMPEACHMENT CONTRA MIRELLA ALMEIDA E CHIQUINHO.
Foto: reprodução internet

A Câmara Municipal de Olinda vota, nesta quinta-feira (26), às 10h, o primeiro pedido de impeachment da história do município. A pauta da sessão, conduzida pelo presidente da Casa, vereador Saulo Holanda, será a admissibilidade do pedido apresentado pelo advogado e ex-candidato a  prefeito  de Olinda, Antônio Campos, que aponta, na ação, infrações político-administrativas cometidas pela prefeita Mirella Almeida e o vice-prefeito Chiquinho.

O pedido sustenta-se na ausência de resposta a diversos requerimentos de informação, na possível falta de prestação de contas da transição de governo e na omissão da Prefeitura em enviar documentos obrigatórios à Câmara, ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ao Ministério Público. De acordo com Campos, "essas falhas caracterizam descumprimento da legislação e configuram fundamento legal para o pedido  impeachment". 

A deliberação depende de maioria simples: são necessários votos favoráveis de mais da metade dos vereadores presentes na sessão. Com o quórum mínimo de nove parlamentares, cinco votos bastam para que o processo tenha prosseguimento.

Segundo o autor do pedido, a atual gestão trata as obrigações legais com descaso. “

A Prefeitura de Olinda — leia-se Mirella/Chiquinho — age como se estivesse acima da lei. Não cumpriu a legislação sobre transição de governo, extrapolou em mais de 100 dias o prazo legal para apresentar as contas do Carnaval 2025 e ignora os pedidos de informação dos vereadores. É uma boa aluna do pseudo professor Lupércio”, afirmou.

Outro ponto destacado é o não pagamento das emendas impositivas e o que foi classificado como desrespeito à função fiscalizadora do Legislativo municipal.

Em contato com a redação, o primeiro-secretário e líder do governo na Câmara, vereador Jesuíno Araújo, afirmou que a Casa seguirá o Regimento Interno.

"A pauta segue o rito: Primeiro,  a Câmara toma ciência dos fatos; depois segue para a votação de acatamento, ou não , da admissibilidade", declarou o paramentar.

Em Nota, Campos relata que este é considerado um momento histórico para o Legislativo olindense.

“A Câmara tem a oportunidade de honrar o legado da cidade mãe da República. A votação da admissibilidade é um passo essencial para que se faça valer a lei e se exija responsabilidade da gestão executiva”, afirmou Campos, que também avalia possíveis medidas judiciais futuras.

Nossa redação acompanhará os desdobramentos desta votação e trará atualizações.

 

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
Lenium - Criar site de notícias